As primeiras equipes de Intercâmbio de Grupos de Estudos compostas inteiramente por usuários de cadeiras de rodas dos Distritos 9680 (Nova Gales do Sul, Austrália) e 5490 (Arizona, EUA), encontram-se com a governadora de Nova Gales do Sul, Marie Bashir, e seu marido, Sir Nicholas Shehadie (de pé no centro).
Para Robb Martin, de 33 anos, o Intercâmbio de Grupos de Estudos de 2009 entre os Distritos 5490 (Arizona, EUA) e 9680 (Nova Gales do Sul, Austrália) foi mais do que uma oportunidade de competir em uma regata, subir ao topo de uma montanha e conhecer outros policiais.
Foi também uma chance única de participar do primeiro IGE do Rotary exclusivamente para usuários de cadeiras de rodas.
Antigo policial em Prescott, Arizona, Martin ficou paralítico do peito para baixo depois de um acidente de carro em 2005, mas continua a trabalhar na central de atendimento e despacho da polícia.
"O objetivo deste IGE foi dissolver a percepção que se tem de que só porque usamos cadeiras de rodas não podemos fazer coisas que as outras pessoas fazem", explica Martin.
A ideia deste tipo de IGE surgiu dois anos atrás, durante uma conversa de Charlie Tegarden, governador do Distrito 5490 em 2008-09, e Darol Kubacz em um aeroporto. Os dois estavam voltando do México onde tinham ajudado a distribuir cadeiras de rodas a paralíticos sem recursos como parte de um projeto rotário. Kubacz, ele mesmo um cadeirante, estava curioso para saber mais sobre o Rotary, e Tegarden satisfez sua curiosidade.
"Logo o Intercâmbio de Grupos de Estudos surgiu na conversa", conta Tegarden. "Eu estava falando sobre como ele é um programa maravilhoso e pensando comigo mesmo que era uma pena que uma pessoa como Kubacz não pudesse participar por não ter como viajar. De repente me ocorreu que ele estava ali comigo num aeroporto no México! E por que ele não poderia participar de um IGE?"
Determinado a realizar um IGE exclusivamente para usuários de cadeiras de rodas, Tegarden encontrou um parceiro em Tony Castley, governador do Distrito 9680 em 2008-09, que ele havia conhecido na convenção do RI em 2007 em Salt Lake City, EUA. Os ex-governadores de distrito Harold Sharp (9860) e Don Schiller (5490) coordenaram o intercâmbio e finalmente a ideia se tornou realidade. Kubacz, agora sócio do Rotary Club de Phoenix-West, foi líder de equipe do Arizona.
Alguns rotarianos estavam a princípio um pouco inseguros com um IGE de cadeirantes, pela percepção de que eram "incapazes de viver e viajar sozinhos, ou de manter bons empregos em tempo integral", conta Sharp, sócio do Rotary Club de Crows Nest, Nova Gales do sul e co-presidente da comissão do IGE. "Graças ao intercâmbio, a atitude no nosso distrito mudou inteiramente."
Sharp, aposentado como gerente de organização sem fins lucrativos, diz fazer parte deste grupo. "Apesar de ter lidado com deficientes por muitos anos, o IGE para cadeirantes proporcionou a oportunidade de me envolver mais próxima e regularmente, e de perceber que estava subestimando as habilidades dos deficientes e seu desejo de serem julgados pelos resultados que eram capazes de alcançar e não por sua aparência."
No Arizona "somos hoje muito mais receptivos a deficientes físicos", conta Schiller, sócio do Rotary Club de Prescott-Sunup e presidente da comissão do IGE no distrito. "Talvez não tenhamos outro IGE exclusivamente para usuários de cadeiras de rodas, mas acho que teremos candidatos deficientes competindo por uma vaga como qualquer outra pessoa."
Martin está pensando em entrar para o clube de Prescott-Sunup.
"Como policial, pude servir à comunidade, o que era muito gratificante para mim", ele conta. "Agora encontrei outra maneira de satisfazer esta necessidade de ajudar as pessoas."
"Gostaria de ser líder de uma equipe de IGE no futuro."
Para Robb Martin, de 33 anos, o Intercâmbio de Grupos de Estudos de 2009 entre os Distritos 5490 (Arizona, EUA) e 9680 (Nova Gales do Sul, Austrália) foi mais do que uma oportunidade de competir em uma regata, subir ao topo de uma montanha e conhecer outros policiais.
Foi também uma chance única de participar do primeiro IGE do Rotary exclusivamente para usuários de cadeiras de rodas.
Antigo policial em Prescott, Arizona, Martin ficou paralítico do peito para baixo depois de um acidente de carro em 2005, mas continua a trabalhar na central de atendimento e despacho da polícia.
"O objetivo deste IGE foi dissolver a percepção que se tem de que só porque usamos cadeiras de rodas não podemos fazer coisas que as outras pessoas fazem", explica Martin.
A ideia deste tipo de IGE surgiu dois anos atrás, durante uma conversa de Charlie Tegarden, governador do Distrito 5490 em 2008-09, e Darol Kubacz em um aeroporto. Os dois estavam voltando do México onde tinham ajudado a distribuir cadeiras de rodas a paralíticos sem recursos como parte de um projeto rotário. Kubacz, ele mesmo um cadeirante, estava curioso para saber mais sobre o Rotary, e Tegarden satisfez sua curiosidade.
"Logo o Intercâmbio de Grupos de Estudos surgiu na conversa", conta Tegarden. "Eu estava falando sobre como ele é um programa maravilhoso e pensando comigo mesmo que era uma pena que uma pessoa como Kubacz não pudesse participar por não ter como viajar. De repente me ocorreu que ele estava ali comigo num aeroporto no México! E por que ele não poderia participar de um IGE?"
Determinado a realizar um IGE exclusivamente para usuários de cadeiras de rodas, Tegarden encontrou um parceiro em Tony Castley, governador do Distrito 9680 em 2008-09, que ele havia conhecido na convenção do RI em 2007 em Salt Lake City, EUA. Os ex-governadores de distrito Harold Sharp (9860) e Don Schiller (5490) coordenaram o intercâmbio e finalmente a ideia se tornou realidade. Kubacz, agora sócio do Rotary Club de Phoenix-West, foi líder de equipe do Arizona.
Alguns rotarianos estavam a princípio um pouco inseguros com um IGE de cadeirantes, pela percepção de que eram "incapazes de viver e viajar sozinhos, ou de manter bons empregos em tempo integral", conta Sharp, sócio do Rotary Club de Crows Nest, Nova Gales do sul e co-presidente da comissão do IGE. "Graças ao intercâmbio, a atitude no nosso distrito mudou inteiramente."
Sharp, aposentado como gerente de organização sem fins lucrativos, diz fazer parte deste grupo. "Apesar de ter lidado com deficientes por muitos anos, o IGE para cadeirantes proporcionou a oportunidade de me envolver mais próxima e regularmente, e de perceber que estava subestimando as habilidades dos deficientes e seu desejo de serem julgados pelos resultados que eram capazes de alcançar e não por sua aparência."
No Arizona "somos hoje muito mais receptivos a deficientes físicos", conta Schiller, sócio do Rotary Club de Prescott-Sunup e presidente da comissão do IGE no distrito. "Talvez não tenhamos outro IGE exclusivamente para usuários de cadeiras de rodas, mas acho que teremos candidatos deficientes competindo por uma vaga como qualquer outra pessoa."
Martin está pensando em entrar para o clube de Prescott-Sunup.
"Como policial, pude servir à comunidade, o que era muito gratificante para mim", ele conta. "Agora encontrei outra maneira de satisfazer esta necessidade de ajudar as pessoas."
"Gostaria de ser líder de uma equipe de IGE no futuro."
Por Jennifer Lee Atkin Notícias do Rotary International -- 18 de setembro de 2009
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