31 de março de 2011

Projetos de prestação de serviços


Uma forma de assegurar que o clube tenha programas diversificados é executar projetos em cada uma das Avenidas de Serviços: Serviços Internos, Serviços Profissionais, Serviços à Comunidade e Serviços Internacionais.


O principal lema do Rotary é Dar de Si Antes de Pensar em Si. Cada rotariano deve participar de projetos que visem aprimorar a qualidade de vida em suas próprias comunidades e no mundo.


Para ter êxito, um projeto de prestação de serviços deve


> Ter metas realistas e específicas com resultados mensuráveis

> Atender a necessidades concretas

> Incorporar as habilidades dos voluntários

> Reconhecer a importância das contribuições de todos

> Usar recursos de maneira eficaz

> Estabelecer contatos para projetos futuros


Saiba como iniciar ou captar recursos para um projeto, e faça o download de materiais de referência.


Os Rotary Clubs também podem prestar serviços por intermédio de programas como o Intercâmbio de Jovens e o Rotaract.


Leia mais.


fonte: rotary.org

DESAFIO PARA OS ROTÁRIOS DE HOJE - PARTE 1

Meus amigos e amigas: Na segunda-feira 3 de Novembro de 2008, o nosso amigo e Curador José Antonio Salazar pronunciou um discurso magistral no Brasil intitulado Desafio para os Rotários de Hoje, que pela sua importância e por ser um pouco extenso quero compartilhar convosco em várias das Instruções seguintes: DESAFIO PARA OS ROTÁRIOS DE HOJE (I) SINCRONIZAR ROTARY COM OS TEMPOS ACTUAIS Tolerância, Respeito e Oportunidades para todos. O marxismo leninismo e o partido comunista revolucionaram o mundo no social criando antagonismos entre as classes sociais que deixaram de ser complementares para se converterem em inimigas. A política substituiu as religiões na liderança das reivindicações sociais. A perda da fé religiosa e da confiança numa vida melhor depois deste “vale de lágrimas” levou os desfavorecidos a uma aberta luta de classes que ameaça com fazer-nos perder os nossos privilégios se não reagimos prontamente e na direcção correcta. Rotary oferece-nos a oportunidade de participar neste processo de melhoramento social comum. A ética fala-nos do bem e do mal e da justiça dos consequentes prémio e castigo terrestres. Uma sociedade sem prémios nem castigos seria uma sociedade amoral. Toda a posse e toda a carência devem ser, são, o resultado de uma acção ou de uma omissão. Esse o pressuposto de uma sociedade justa. Os cidadãos, num país livre, são iguais perante a lei mas não são iguais entre si. Embora todos sejamos iguais perante a lei não o somos perante os encarregados de a aplicar. Há sentimentos, pre-julgamentos, simpatias, etc. que muito frequentemente inibem uma correcta aplicação da justiça da óptica do ético embora aparentem legalidade. A desigualdade social não é uma invenção dos sociólogos nem dos políticos. Tampouco é sempre o resultado de uma injustiça. As desigualdades provêm de numerosas causas, não todas más, mas sim de algumas nocivas, que devem ser combatidas oferecendo iguais oportunidades para todos, mas nem mesmo assim, os homens serão iguais. Todos os homens são engendrados e nascem da mesma maneira. A diferença começa no “onde” e no “quando” nascemos. Aí está o lado misterioso do destino que começa a gerar injustas diferenças. Para diminuir as diferenças entre as oportunidades temos que trabalhar, os Rotários. Além disso, o dia de todos tem 24 horas. A diferença radica no que fazemos nessas 24 horas. A diferença dos resultados sempre surpreendeu. Estas desigualdades dão lugar a conflitos que devem ser manejados, a desequilíbrios que devem ser compensados. Surge o conceito de justiça social. Para os rotários a ideia do social está unida aos conceitos de respeito e tolerância. Estes conceitos e não a igualdade, são a base da coexistência. Os conflitos são resultado das diferenças e das fricções da vida em comum e só podem ser civilizadamente manejados, -que não resolvidos pois alguns conflitos são insolúveis , no terreno do respeito mútuo e da tolerância. Para superar as injustiças sociais tão aberrantes e extremas nos nossos países Rotary convida-nos e dá a possibilidade de gerar oportunidades para todos. Rotary não pretende melhorar o homem mas sim dar oportunidades a todos para que dêem o melhor de si mesmos e tornem melhores a suas comunidades. A nossa filosofia permite-nos ver oportunidades onde outros só vêem problemas. Permite libertarmo-nos do síndrome de Bell que impede os homens de verem as oportunidades. Há uns anos o Washington Post contratou o grande violinista Joshua Bell para que tocasse o seu violino numa congestionada estação do Metro em New York. As pessoas ensimesmadas nos seus problemas passavam de largo sem se deter e algumas atiraram umas moedas aos pés do génio da música. Nenhum se apercebeu que se tratava do Joshua Bell, cujos concertos custam de US$50 a US$500 o bilhete. E ali estava Bell tocando grátis no seu Stradivarious para aqueles que queriam ouvir. “Quem tem ouvidos para ouvir que ouça” diz o Evangelho. Quantas vezes não nos aconteceu o mesmo. Passamos ao lado das oportunidades e nem as apanhamos nem as compartilhamos. Rotary convida-nos a fazê-lo. Esse é o desafio. Oportunidades para todos. Para que cada um possa dar o melhor de si. Que esta instrução nos motive a praticar a tolerância e o respeito como base e fundamento da nossa inter-relação harmónica e fraterna e a perceber as oportunidades que nos oferece a história quotidiana para o melhoramento das nossas comunidades e da Imagem Pública de Rotary. Que tenham uma feliz semana, Jorge E. Bayter EGD 2006-2007 D4270 Instrutor Distrital Tradução para português por Adelino de Lima Martins RC da Maia DR 1970 fonte: blog do distrito 4750

30 de março de 2011

O Poder da Vergonha

O Poder da Vergonha Escola de Instrução Rotária do Rotary Club de Santiago del Estero


Ano 9 – Aula 5 - O Poder da Vergonha (corresponde a 1 de março de 2011)


No hemisfério sul, em Março, começam as actividades escolares. Primeira aula.... e ao longe divisamos uma alta figura, é nada menos que Frank Devlyn, Ex-presidente do RI, que vem ditar uma aula na Escola Rotária... Escutemos Frank:


"A inspiração original para este tema foi a seguinte citação de Paul Harris, de um artigo de "The Rotarian Magazine", Fevereiro de 1940: "Mas perguntamo-nos, deve o maior génio dos homens dedicar-se à ciência da guerra e não à ciência de evitá-la?"


Esta citação do Paul Harris fez-me reflectir que muitos líderes do Rotary, passados, presentes e entrantes, devem procurar formas inovadoras para promover um melhor entendimento entre os povos do mundo, através das próprias ferramentas que Rotary nos dá.


Depois da Convenção do RI de Copenhaga, fui convidado pelo rei Abdullah da Jordânia (sou o cônsul honorário do Reino da Jordânia no meu país, México) a assistir à II Conferência de Prémios Nobel da Paz em Petra, Jordânia.


O Prémio Nobel Elie Wiesel (escritor húngaro, sobrevivente dos campos de concentração, Prémio Nobel da Paz 1986) e o Rei Abdullah foram os coordenadores deste evento, juntos pela segunda vez.


Vinte e cinco dos galardoados do Prémio Nobel discutiram aberta e activamente entre si, com passados e presentes Chefes de Estado, líderes mundiais e muitos de nós, os aproximadamente 100 convidados e representantes dos meios de comunicação, o que eles sentiam que poderia fazer-se para promover a paz.


Houve muitas coisas que me impressionaram, como descobrir que quase todos os Prémios Nobel presentes tinham um grande respeito pelo Rotary International e dois deles foram rotários.


Um dos prémio Nobel, da Universidade da Colômbia, comentou o que chamou o "Poder da Vergonha". Basicamente, mencionou que muitas coisas sucedidas no passado nos deveriam fazer sentir envergonhados por não falarmos, envergonhados por não fazermos algo, envergonhados por permitirmos que se passasse algo que não estava bem, etc.


É obvio que se referia, por ser um foro sobre a paz, ao Holocausto e a outras atrocidades similares a que a maioria da sociedade simplesmente olhava para outro lado. Depois, tirou de toda a atrocidade e a injustiça que se cometem, o benefício de dizer à sociedade.... A culpa é tua por não fazeres algo!


Quando vejo problemas no mundo como o genocídio cometido no Darfur, Sudão e o sofrimento das pessoas que morrem de enfermidades como o sida e a malária, os milhões sem água potável, os milhões de meninos sem direito à educação, os milhões que poderiam ter recuperado a vista com uma simples cirurgia às cataratas, etc., etc., penso em "O Poder da Vergonha".


Quando vejo as dificuldades que põem às pessoas que tentam migrar de um país com pobreza ou conflito para aquele no qual esperam encontrar uma melhor forma de vida, penso em "O Poder da Vergonha”.


Quando me inteiro de que milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia, penso em "O Poder da Vergonha”.


Todos nós também deveríamos considerar “O Poder da Vergonha” por não fazer algo.


“O Poder da Vergonha” pode aplicar-se em muitos casos, ao que acontece dentro das nossas famílias, da igreja, do país e do mundo empresarial.


Me alegro porque no Rotary temos muitas oportunidades, através dos nossos programas semanais, Conferências Distritais, Institutos de Zona, convénios, subvenções humanitárias, educativas e bolsas de estudo de paz, onde o génio das pessoas no Rotary poderia criar consciência sobre uma situação onde “O Poder da Vergonha” nos ajude a evitar alguma atrocidade ou injustiça perto ou longe de casa.


Vergonha de nós na família rotária, se não usarmos essas oportunidades.


Frank J. Devlyn

Presidente do RI, 2000-2001 - Chairman FR 2005/2006.


A Escola Rotária agradece ao Presidente Frank a sua colaboração.


Tradução para português por Adelino de Lima Martins RC da Maia DR 1970


fonte: blog do distrito 4750

25 de março de 2011

Momentos Históricos: Os quatro primeiros rotarianos

Os quatro primeiros rotarianos: Gustavus Loehr, Silvester Schiele, Hiram E. Shorey e Paul P. Harris.


No dia 23 de fevereiro de 1905, Paul P. Harris, Gustavus Loehr, Silvester Schiele e Hiram E. Shorey se reuniram no escritório de Loehr para a ocasião que ficaria conhecida como a primeira reunião de Rotary Club.

O desejo de Harris de promover o companheirismo entre profissionais uniu esses quatro homens e levou à criação de uma organização internacional de serviços humanitários.

Leia sobre cada um desses quatro rotarianos e também a respeito de Harry L. Ruggles, conhecido com "o quinto rotariano":

O fundador do Rotary, Paul Harris, nasceu em Wisconsin, EUA, no dia 19 de abril de 1868. Ele foi criado por seus avós paternos em Vermont e estudou na University of Vermont, em Princeton e na University of Iowa. Foi presidente do RI de 1910 a 1912, e associado do Rotary Club de Chicago até seu falecimento, em 27 de janeiro de 1947. Leia mais sobre a vida de Paul Harris.

Loehr, um engenheiro de minas, nasceu em 18 de outubro de 1864 em Carlinville, EUA. Ele foi rotariano por apenas alguns anos, não tendo servido em nenhuma função no clube ou em âmbito internacional. No entanto, a primeira reunião do Rotary Club foi realizada em seu escritório, na sala 711 do Unity Building, no centro de Chicago. Ele faleceu em 23 de maio de 1918 em Chicago.

Rotariano por apenas alguns anos, Shorey serviu como secretário durante o primeiro ano do clube. Ele nasceu em Maine em agosto de 1862 e faleceu em março de 1944.

Schiele, um distribuidor de carvão, serviu como o primeiro presidente do clube, em 1905, e o terceiro tesoureiro do Rotary International, em 1945. Nascido em Terre Haute, EUA, em 1870, estudou na Terre Haute Business College e serviu no Exército durante a Guerra Hispano-Americana. Ele foi presidente da Schiele Coal Company de 1902 a 1939, ano em que se aposentou. Ele e Harris se tornaram grandes amigos e ambos moraram na zona sul de Chicago. Schiele morreu em 17 de dezembro de 1945 e foi enterrado próximo a Harris no cemitério Mount Hope.

Ruggles, nascido em Michigan, formou-se na Northwestern University em Evanston, EUA, e se associou ao Rotary Club de Chicago na segunda reunião. Ele serviu como tesoureiro durante seu primeiro ano, foi presidente de 1908 a 1919, e diretor do Rotary de 1912 a 1913. A introdução de músicas nas reuniões de clube é atribuída a ele. Sua gráfica, H.L. Ruggles & Co., imprimiu o primeiro exemplar da revista The National Rotarian e o primeiro livro de canções do Rotary. Ele morreu em 26 de outubro de 1959, sendo associado honorário de sete outros clubes além do Rotary Club de Chicago.

Para mais informações:

Leia História e Arquivos do Rotary
Leia sobre a sala 711 na revista The Rotarian de fevereiro de 1995
Acesse o site do Grupo de Companheirismo História Mundial do Rotary
Confira outros Momentos Históricos
fonte: rotary.org

23 de março de 2011

Origem do Intercâmbio de Grupos de Estudos


Momentos Históricos: Origem do Intercâmbio de Grupos de Estudos
Por Susan Hanf e Lauren Kalal
Notícias do Rotary International -- 18 de março de 2011
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Membros de equipe de IGE visitam, em 1967, um projeto de pesquisa nuclear próximo a Genebra, Suíça. Foto extraída de edição de novembro de 1967 da revista The Rotarian
Rotary International on FacebookEm janeiro de 1964, o Conselho Diretor e o Conselho de Curadores da Fundação Rotária oficializaram o Intercâmbio de Grupos de Estudos. Trinta e quatro equipes de 17 pares de distritos participaram das primeiras viagens, realizadas em 1965-66 e 1966-67.

No entanto, Rotary Clubs já apoiavam viagens de jovens pelo mundo muito antes dessa decisão. Em 1950, seis jovens da Inglaterra foram à Nova Zelândia, liderados pelo rotariano Geoff Morton e patrocinados por clubes em Yorkshire. Eles viajaram pelo país e se hospedaram na casa de rotarianos.

Em 1955, o rotariano Ralph Vernon propôs um empreendimento parecido a clubes do norte da Nova Zelândia, que queriam comemorar o aniversário de cinquenta anos do Rotary de forma especial no distrito. Assim, o então Distrito 39 (atuais Distritos 9910, 9920, 9930 e 9940) criou o programa Rotary Overseas Travel Award, e John Ledgerwood, do Rotary Club de Hamilton, liderou a primeira equipe em uma viagem à Grã-Bretanha.

O programa teve tanto sucesso que os líderes distritais da Nova Zelândia decidiram continuá-lo depois que as comemorações do aniversário do RI se passaram. Nos próximos anos, equipes da Nova Zelândia viajaram ao Canadá, Índia, Japão, Sri Lanka e Estados Unidos. E os rotarianos neozelandeses receberam visitantes não só desses países, mas também do Paquistão.

No começo dos anos 60, os curadores começaram a considerar programas para não rotarianos, que promoveriam a boa vontade e compreensão mundiais, sendo que uma das opções consistia na viagem de pequenos grupos, formados por jovens profissionais, entre distritos localizados em diferentes países.

Harold T. Thomas, um rotariano da Nova Zelândia que foi presidente do RI em 1959-60, contou aos curadores sobre o Rotary Overseas Travel Award. Logo depois de aprovado o Intercâmbio de Grupos de Estudos, Vernon e outros rotarianos com experiência em formação profissional e intercâmbios foram convidados a finalizar os detalhes do novo programa da Fundação.

Nos quase cinquenta anos de existência do programa, mais de 70.000 pessoas já fizeram parte de equipes de Intercâmbio de Grupos de Estudos.

Para mais informações:

Leia a história e arquivos do Rotary
Acesse o site do Grupo de Companheirismo História Mundial do Rotary
Confira outros Momentos Históricos
fonte: rotary.org

20 de março de 2011

Realizado GATS 2011-2012 em São Fidelis

Na aprazível São Fidelis, neste final de semana, de 18 a 20/março, foi realizado o GATs, Seminário de Treinamento de Assistentes da Governadoria para o período rotário de 2011/2012. Os participantes foram recepcionados calorosamente pelo casal Governador 1011/2012, Paulo Coreti e Leila, Ronaldo e Monica, Presidente do RC São Fidelis, clube anfitrião.
O RC de Bom Jesus está representado na equipe distrital. o associado Nilton Kelly será o Assistente do Governador para a área IV que reúne os clubes de Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna e Porciúncula.
Registra-se ainda que nosso companheiro Carlos Augusto Galo foi um dos palestrantes no Seminário tendo ministrado palestra "A Visita do Governador aos Clubes"
O Presidente 2011/2012, do RC Bom Jesus, Companheiro Flavio também esteve presente no GATs o que esta registrado pela foto a seguir.



Igreja Matriz de São Fidelis




Nilton ladeado de Paulo/Leila e Joel, Gov. 2012/2013


Mesa adminstradora do seminário, à direita Galo

Comp. Carlos Augusto Galo, palestrante

Bonjesuenses Nilton, Galo e Flavio

8 de março de 2011

A HISTÓRIA DO ROTARY NO BRASIL

Ao final do mes de fevereiro de 2003, decorreram 80 anos da admissão do Rotary Club do Rio de Janeiro em Rotary International, o fato que também marcou a chegada da organização ao Brasil, haja vista ter sido este o primeiro Rotary Clube naquele país e, conseqüentemente, o primeiro clube em que se falava o idioma portugues no mundo.
Ao pesquisarmos a história deste clube, nos deparamos com alguns fatos interessantes, tais como a quase oficialização em duplicidade da chegada do Rotary no Brasil.
De volta a 1916, um advogado norte-americano de nome Richard Momsen, que atuou como Cônsul Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, participou de uma das reuniões semanais do Rotary Club de Chicago. Herbert Percival Coates, um ingles, residente permanente em Montevidéu, no Uruguay, também esteve presente a referida reuniao, assim como o legendário Ches Perry, que atuou como organizador e Secretário da Associação Internacional de Rotary Clubs, hoje, conhecida como Rotary International.
Momsen e Costes ficaram bastante entusiasmados com o que viram e pelo que lhes foi dito a respeito pelo Empreendedor de Rotary Ches Perry, a ponto de, ao retornarem a seus países anfitriões, iniciarem os trabalhos de organização do primeiro Rotary Club da América do Sul.
Nesta empreitada Herbet Coates levou a melhor: dois anos após o início de seus trabalhos, em Julho de 1918, era fundado o Rotary Club de Montevidéu.
Momsen reuniu alguns amigos, contudo, a princípio, não obteve boa receptividade e entusiasmo rs suas idéias.
Em decorrencia disto, somente em 29 de janeiro de 1921, Momsen realizou sua primeira reuniao com a participação de um grupo de senhores interessados na fundação de um Rotary Club no Brasil. A minuta daquela primeira reuniao, ainda assim foi lavrada e assinada por 14 estrangeiros e 3 brasileiros.
Naqueles dias, havia a preocupação de que Rotary poderia ser considerada uma instituição estrangeira, preocupação esta também compartilhada com a administração do Rotary em Chicago que, embora enaltecia os esforços de Momsen e de seus companheiros, não aprovou a formação de um clube com um número tao reduzido de sócios brasileiros. Desta forma, a primeira tentativa de se organizar um Rotary Club no Brasil não foi bem sucedida.
Após o decorrer de aproximadamente um ano, em 1922, as comemorações dos 100 anos de Independencia do Brasil, bem como suas fortes repercussões, serviram um incentivo para a fundação do Rotary Club do Rio de Janeiro. Herbert Coates, entao Secretário Geral do Rotary Club de Montevidéu, e também membro do Comite para Expansão de Rotary além da Associação de Rotary Clubs, veio ao Rio de Janeiro e conseguiu despertar o interesse de 16 indivíduos, em sua maioria brasileiros, os quais, em 15 de dezembro de 1922, fundaram o primeiro Rotary Club do Brasil.
Contudo, a oficialização da admissão do Rotary Club do Rio de Janeiro em Rotary International somente foi registrada em 28 de fevereiro de 1923, data esta que passou a ser a data de aniversário da organização no Brasil.
A história do Rotary Club do Rio de Janeiro é bastante rica; o plantio da semente do Rotary em todo o Brasil resultou em 1924, na fundação do Rotary Club de São Paulo e, subseqüentemente, dos Rotary Clubs de Santos (1927), Belo Horizonte (1927), Juiz de Fora (1928) e Niterói (1928). O clube também participou da fundação de vários outros clubes em outros estados da República Federativa.
Foi também através da iniciativa de um grupo de dedicados sócios do Rotary Club do Rio de Janeiro que o informativo “Notícias Rotárias” (fundado em 1924), subseqüentemente teve seu nome mudado para “Rotário Brasileiro”, passando, depois, a chamar-se definitivamente “Brasil Rotário”, uma publicação que visa a difusão do Ideal de Servir, sendo a revista regional oficial de Rotary International para os rotarianos do Brasil.
A semente plantada em 1923 pelo RC do Rio de Janeiro, germinou e deu frutos: hoje, são 38 distritos no Brasil, com mais de 2.300 unidades rotárias, das quais fazem parte mais de 53.000 rotarianos.
No mundo rotário, o Brasil encontra-se em terceiro lugar em número de clubes e quinto em número de sócios. Além disso, duas convenções internacionais já foram realizadas no Brasil: uma em 1948, na cidade do Rio de Janeiro, com 7.511 participantes, e outra na cidade de São Paulo, em 1981, com 15.222 participantes. três ilustres rotarianos brasileiros também já ocuparam a posição de Presidentes de Rotary International: Armando de Arruda Pereira (1940-41), Ernesto Imbassahy de Mello (1975-76) e Paulo Viriato Correa da Costa (1990-91), todos já falecidos.


fonte: Rotary International - Brazil Office

7 de março de 2011

Casos de pólio registrados entre 23 de fevereiro de 2010 e 22 de fevereiro de 2011



fonte: site da Comissão da Fundação Rotária Distrito 4750