28 de setembro de 2011

Meu Pais, Brasil

Nós e o estigma do Super. Meu País, Brasil.

Estive fazendo uma análise de nosso País, de nosso Povo, nossos podres, oh, desculpem-me, nossos Poderes, etc. e cheguei à triste conclusão de que somos, na maioria, uns ingratos e mal-agradecidos com os rumos de nosso Brasil. Pela “tradição e cultura política” nossa, não podemos ter outra “coisa” senão esta que aí está.

Raciocinem comigo! Desde Cabral que nosso País é uma mentira. Cabral “descobriu” o Brasil mesmo, foi acidental, foram as calmarias???

Desde Cabral, também, que as qualidades do Brasil são “jogadas” para o mundo. Aqui tudo que se planta dá, até “calote” e “pizza” .

Não bastasse esta apologia a nossas terras, há muito que o Brazil (com “z” mesmo) deve causar inveja aos “aliados”, tanto do cone sul quanto dos demais cones, europeus e outros. Somos o País do Super. Até o Super-Homem dos quadrinhos ficaria com vergonha se enfrentasse uma comparação.

Somos, com “orgulho” para nossos governantes, detentores dos seguintes SUPER: Super-escravidão de menores, faturamento, salários, presidente, marajás, ministros, pizzas, maracutaias, chicosnicolaus, senadores, deputados, vereadores, prefeitos, obras, desmoronamentos, bolsas de alimentos da comunidade solidária, empregos, escândalos, privatizações, educação, sistema de saúde, segurança, aposentadorias, esperas da prestação da Justiça, e outros tantos Super, que ora a memória falha, ora fica envergonhada.

Ora, desculpe-me, esqueci do SUPER-SALARIO MÍNIMO ! ! ! Sem comentários. Ou melhor, tem sim. Ele tem de ser bem pequeno para sobrar mais para o bolso dos banqueiros e seus informantes lá “de dentro”.

Mas temos também um País com imensas regiões produtoras, imensos recursos hídricos, minerais, vegetais e, acima de tudo, a capacidade do Povo Brasileiro, este sim SUPER-SUPER-POVO, que para nossos governantes não são precedidos do sufixo, triste realidade, mas que possuem, com muito orgulho e honra, sentimentos puros de ordem, civismo, passividade, e incomparável senso de brasilidade.

Por isso que o Brasil e o Super-Super Povo Brasileiro são infinitamente superiores a essa “classe dos super cidadãos impúdicos” que contaminam por aí.

Somos bem defendidos, apesar de nossa índole pacífica. Nossos idealistas colocam os sentimentos de brasilidade em suas composições, poemas, etc. Recentemente, nosso ídolo da música popular, Zezé de Camargo, musicou seu sentimento, que também é de todo povo brasileiro, com certeza, na obra “Meu País”, que tomo a liberdade de citar neste final:
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“Se a mão de Deus
Protege e molha o nosso chão
Por que será que tá faltando pão ?
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Tem gente levando lucro
Tem alguém colhendo o fruto
Sem saber o que é plantar.
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Feito mal que não tem cura
Estão levando à loucura
O Brasil que a gente ama.
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Por Nilton Kelly, em 05/05/1999

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