8 de outubro de 2011
CIDADANIA
CIDADANIA
“CIDADANIA, hoje, para o grosso da população, é apenas uma palavra, desprovida de sentido. Nosso desafio é fazer com que o Brasil comece a dar conteúdo a essas duas palavras vitais para a preservação da dignidade humana – Justiça e Cidadania. Isso só será possível mediante a união de nossas lideranças e a mobilização da sociedade.” (Reginaldo Oscar de Castro , Pres. OAB federal)
“Cidadania é conquista e se realiza a partir da conscientização dos cidadãos de seus deveres e direitos. Uma sociedade desinformada a respeito dessas duas coisas não se emancipa. Que adianta restabelecer eleições diretas em todos os níveis se o eleitorado não se informa a respeito dos candidatos e de suas plataformas, se não aprende a separar o joio do trigo e a se defender de trapaceiros e aventureiros? “ (Reginaldo Oscar de Castro).
“A saida não é suprimir as liberdades democráticas, mas dar-lhes uso adequado, conscientizando a sociedade. O povo tem vivido essas amargas experiências nos últimos anos e tem aprendido alguma coisa com elas, a passos de tartarugas, mas tem apreendido. O impeachment de Collor foi um instante raro de manifestação de cidadania. Imaginemos se aquele modo de manifestação for constante e envolver todos os setores vitais da vida em sociedade como segurança, consumo, Justiça, transportes, governo, educação, saúde, e assim por diante.
A sociedade brasileira é injusta e disforme, a Cidadania é privilégio reservado a poucos. A imensa maioria continua excluída dos mais elementares direitos e jamais ouviu falar em deveres. É preciso mobilizar a sociedade, de suas elites dirigentes até a base da pirâmide social, na luta por melhor qualidade de vida, na luta por melhor aplicação dos recursos públicos, na luta por mais respeito dos administradores públicos para com o cumprimento das leis, enfim, na luta por Justiça Social, etc.
Todos nós devemos continuar ombro a ombro, e dar seqüência aos mesmos ideais da redemocratização que nosso Brasil para termos uma sociedade melhor, mais justa, em sintonia com os ideais clássicos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A diferença entre o estadista e o político é que, enquanto este pensa nas próximas eleições, aquele pensa na próxima geração.
Nilton Serpa Kelly, em 07-10-2006
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