PRECISAR, QUERER E GOSTAR = O TRIÂNGULO DO SUCESSO
Um veterano organizador de equipes de vendas afirmava, sempre, que para o indivíduo ser bem-sucedido em sua profissão era necessário precisar, querer e gostar do que fazia.
“De fato, dizia ele, de nada adianta o indivíduo precisar e querer, se não gostar; de querer e gostar, se não precisar; de gostar e precisar, se não quiser” . E acrescentava: “se faltar um dos lados do triângulo, faltará o equilíbrio às três forças propulsoras do Êxito”.
Transportando essa tese para o Rotary, iremos verificar que ela se encaixa, perfeitamente, em nossa instituição.
É evidente que o precisar, querer e gostar em nossas atividades profissionais diferem do precisar, querer e gostar do rotariano; porém, numa ou noutra hipótese, o sucesso ou a realização do indivíduo estará intimamente ligado à aplicação plena da trilogia.
O querer em Rotary leva-nos a persistir nos ideais que a ele nos conduziram: o gostar pode, até, ser um descobrimento do querer , por que, realmente, o gostar e o querer estão intimamente ligados na vida de cada um.
Mas o precisar em Rotary, o que será? – ou ainda, onde se aplica?
Partindo-se da realidade de que o Rotary é um ideal e não uma profissão, o rotariano “sente”, só “sente” que precisa dele quando percebe o quanto lhe faz falta; quando ao não comparecer a uma reunião do seu Clube, fica inquieto porque “sente” a ausência do companheirismo a que já habituou; quando “sente” a necessidade de recuperar uma falta, porque sabe que vai prejudicar o Clube nas estatísticas da freqüência; quando “sente” um vazio e uma frustração, por não ter uma atividade efetiva nas comissões e subcomissões do seu Clube; quando “sente” que, mesmo a um homem muito ocupado, conforme devem ser os rotarianos, ainda assim vale a pena comparecer às reuniões do seu Clube, às conferências e assembléias distritais, etc. que são oportunidades de rever amigos e companheiros, aprender coisas novas ou relembrar antigas, desfrutar de um convívio sadio e agradável com as pessoas que, às vezes, não vê há muito tempo e cujo reencontro se constitui em grande prazer.
Quando o rotariano “sente” que o Rotary lhe faz falta de alguma maneira, começa a “precisar” dele; se está bastante motivado para PRECISAR, é porque GOSTA. E se PRECISA e GOSTA, é porque está integrado aos seus ideais de tal maneira que quer continuar no Rotary, nada havendo, daí por diante, que o faça mudar de atitude nem lhe abale suas convicções.
Fonte: José Lobo Bessa, em “Conheça Rotary”
“ROTARIAR SE APRENDE ROTARIANDO” (Nilton Serpa Kelly)
‘ÉTICA, UM PRINCÍPIO QUE NÃO PODE TER FIM”
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