12 de setembro de 2012

ÉTICA e POLITICA




ÉTICA  e  POLÍTICA,  parceiras importantes e inseparáveis.
   

                        Aproveito o momento em que se aproximam as eleições de outubro próximo, para tentar escrever sobre o mais importante princípio que deve nortear toda ambição política, a ÉTICA.
                        Ética vem do grego “ethos” que significa moral, procedimento correto, digno, respeitável, honrado. Usa-se preferencialmente a palavra ética em lugar da expressão moral profissional, pois moral é originária do latim “mores”, que quer dizer costumes. Assim, a palavra ética é, corretamente, a designação, o adjetivo, o realce de conduta e comportamento de alguém em todos os setores do ramo de nossas atividades, a iniciar-se pela liderança das coisas, da administração pública. Um comportamento nos padrões éticos é, pois, um comportamento limpo, sem mácula, um comportamento decente, um procedimento que todos poderão aplaudir tanto pela generosidade, quanto pelo brilho, pela altivez e pela honradez com que é exercitado.
                        Destarte, nossos políticos, desde o menor ao mais alto cargo, devem adotar como primeiro princípio de suas vidas públicas, a Ética, pois o Povo Brasileiro, desde não sabemos há quantos anos, não sabe que a política é a arte de bem governar os povos. O que temos vivenciado, ao longo dos anos, são administrações em que o povo é plano secundário, ou terciário. Não existe como distingue Aristoteles, Justiça distributiva, que é exatamente a que pretende igualizar, tornar mais justa a distribuição de riqueza. Não tornar o povo dependente, não adotando o clientelismo, como se tem visto em todas as esferas administrativas no Brasil.
                        Atualmente, a grande maioria dos brasileiros sobrevive de forma miserável, ao contrário de uma pequena minoria, que vive de maneira privilegiada, de forma tal, que existem grandes fortunas rodeadas de grande contingente de carentes e necessitados.
                        A esperança do Brasil esta na educação. Mas a visão que se tem  da educação brasileira nos leva a acreditar que não interessa a nossos administradores, seja no Executivo ou no Legislativo, dotar os brasileiros de uma boa educação pois assim podem perder o domínio que possuem através dos favores, do clientelismo, das diversas bolsas, ou seja, preferem dar o peixe a ensinar a pescar. Só que o peixe sempre é pequenino, para o povo voltar no dia seguinte.                    
            Em conclusão, temos de analisar o papel importantíssimo que o  político exerce na sociedade hodierna e que deverá preencher no futuro, no quadro de uma organização social mais justa. Trata-se, pois, de uma função com a implicação de poder e dever que ela exerce.
           
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                                                                                              Nilton Serpa Kelly
                                                                                                          03-07-2012

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