8 de dezembro de 2013

O PODER DA ÁGUA LIMPA





Todas as manhãs, os alunos da Escola Oficial Rural Mista de El Tunino, Guatemala, descem as encostas da montanha rumo à escola, carregando em suas mochilas os livros e materiais. Eles estão felizes, pois já não precisam levar consigo um balde de água limpa
.
A comunidade de El Tunino fica em Sumpango, uma região rural com acesso escasso à água limpa. As escolas da área não ofereciam água potável e banheiros, mas, hoje, a situação é bem diferente.

Usando um Subsídio Global, o Rotary Club de Guatemala Sur e clubes nos EUA doaram pias, latrinas e equipamento para cozinha a esta e a outras oito escolas em Sumpango.

Jorge Luis Chiquito, diretor da Escola Oficial Rural Mista, diz que a disponibilidade de água limpa e saneamento causou um grande impacto no desempenho escolar das crianças. Com a diminuição de doenças causadas por água contaminada, os alunos faltam menos às aulas e se concentram melhor nos estudos.

“A instalação de pias e latrinas fez uma diferença significativa”, diz ele. “Os nossos alunos e suas famílias agora têm melhor qualidade de vida graças aos rotarianos.”

Clubes do Distrito 4250 (Belize, Guatemala, e Honduras) participaram de 43 Subsídios Globais. Cinco deles foram liderados pelo Rotary Club de Guatemala Sur, o qual tem os recursos hídricos como prioridade.

“Tudo começa com a água”, diz Jorge Aufranc, ex-governador do Distrito 4250 e associado do Rotary Club de Guatemala Sur. “Sem água, não há paz. Quando as suas necessidades básicas não são atendidas, há potencial para conflitos.”

Nas comunidades rurais da Guatemala, muitas vezes mulheres e crianças precisam caminhar por 45 minutos, quatro ou cinco vezes por dia, para buscar água.  E esta água poluída é usada para beber, cozinhar e limpar.

O Rotary Club de La Antigua, Sacatepéquez, também usou um Subsídio Global para  fornecer um sistema de tratamento de água e latrinas à comunidade de Chipastor, em San Martin de Jilotepeque. O clube se emparceirou com o Rotary Club de Centerville-Farmington, EUA, e a Behrhorst Partners for Development, uma ONG americana que trabalha com comunidades guatemaltecas para melhorar a saúde e qualidade de vida.

O envolvimento da comunidade foi essencial para o sucesso dos projetos. “Para que o projeto seja sustentável, é preciso contar com o envolvimento da comunidade” explica Aufranc. “Trata-se de um projeto da comunidade, não do Rotary.”

Saiba mais sobre os Subsídios Globais

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