INSTRUIR-SE E INSTRUIR

Não é só na vida profissional, senão também na social que o homem necessita de instruir-se. Nesta mais do que naquela ele precisa abeberar-se de conhecimentos para triunfar na realidade, pois se no exercício profissional faz-se mister conhecer o seu trabalho, no meio social em que vive e do qual vive urge achar-se a par do seu trabalho, do trabalho alheio e das necessidades coletivas.
A ciência da vida é o conhecimento das realidades e da entrosagem da vida e o critério de discernir a verdade com acerto e de escolher a melhor porção. Principalmente a disposição de vontade de ser justo e de intervir e de agir afim de que “servindo” venha a ser de fato útil.

Para isto é indispensável que o homem se instrua. Só a sabedoria, no seu sentido exato, pode elevar e dignificar o homem, pois o homem sábio não é só o que possui uma boa soma de conhecimentos e de experiência, mas também o que sabe empregar a sua atividade consciente em benefício de seus semelhantes, conhecendo-se a si mesmo e ao próximo.

No Rotary também há, como em toda sociedade humana, necessidade de instrução. De instrução e de interesse pela instrução. O bom rotariano é o que conhece bem os objetivos do Rotary, sua organização, seus estatutos, seus planos de trabalho, seu campo de ação, inteirando-se ainda das resoluções que são tomadas pelos seus órgãos dirigentes, afim de se achar a este respeito atualizado.

Como se instruir ? Lendo e examinando a obra rotária, histórica, administrativa, estrutural; acompanhando com interesse a vida dos clubes, assistindo às conferências e assembléias, discutindo pontos de vistas possivelmente incompreendidos, contribuindo com suas luzes para que se respeitem e se observem normas salutares adotadas, colocando-se sempre em qualquer circunstância na atitude respeitosa e tolerante não dos que sabem, mas dos que desejam saber.

O Rotary no Brasil necessita cuidar bem da instrução rotária de seus clubes para que não haja altos e baixos. Urge que todo rotariano este a par das finalidades da instituição, bem a par, do modo pelo qual ela age e se rege, e convencido de fato das grandes, das enormes possibilidades rotárias no mundo atribulado em que vivemos.

Fonte: “Verdades Rotárias”, de Gerson Mendonça.
EGD do Distrito28 – Publicado em 1950.


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“ROTARIAR SE APRENDE ROTARIANDO” (Nilton Serpa Kelly)


‘ÉTICA, UM PRINCÍPIO QUE NÃO PODE TER FIM”