Ano 9 – Aula 3 – (corresponde a 15 de outubro de 2010)
Este acontecimento teve dois cenários completamente distintos para o seu final feliz. Um vivido no mesmo túnel onde ficaram presos os mineiros e outro exterior, tratando de procurar solução para o problema suscitado. Ambos foram muito importantes.
Os acontecimentos exteriores mostraram como, com consciência, engenho, audácia, se podem empregar a tecnologia, os recursos humanos, os tratamentos psicológicos de contenção, montar hospitais de campanha… tudo realmente admirável e perfeitamente coordenado.
Os rotários do mundo, segundo a sua classificação, puderam valorizar o serviço através da ocupação. A alguns terá chamado a atenção as previsões oculares tomadas para preservar a vista dos mineiros, a outros a máquina de perfurar e o entubamento para que se desloque a cápsula FENIX… enfim, mil oportunidades de ver e observar um salvamento planejado e levado a cabo com êxito.
Mas o que realmente creio no que fomos impactados TODOS OS ROTÁRIOS, em forma conjunta, é o que supomos que ocorreu dentro do próprio recinto onde passaram 70 dias “cativos” os mineiros. Muitos detalhes não transcenderam e possivelmente, num pacto de silêncio, nunca os saberemos.
O destacável para a nossa forma de vida, para a nossa filosofia ROTÁRIA, são dois factos imateriais de muitíssimo valor para o grupo e de exemplo para o mundo:
1.- A forte liderança de alguns mineiros que souberam ser eficientes e capazes de dar muito em proveito de todos. Souberam “chegar” a cada um dos “cativos”. Até um deles, seguindo indicações do corpo médico que os receberia quando foram resgatados, actuou como paramédico para determinar as doenças de seus companheiros. E até no momento da subida quiseram demonstrar que a “aventura de resgate” era possível e foram os primeiros a subir à superfície, para criar confiança entre os seus pares.
2.- O companheirismo e amizade que nasceu ali. Sabiam que trabalhavam juntos, mas nem todos se conheciam. O futuro deles era comum. Actuaram quase como actuamos os rotários, fomentando o companheirismo entre os membros.
Um cabal exemplo da liderança e companheirismo, dentro do marco no qual viveram 70 dias, representa-o o último mineiro em sair, que era o chefe da mina quando produzia.
O acontecimento é muito semelhante ao que em 1972 viveram os rugbistas uruguaios quando o seu avião se perdeu nos Andes e alguns sobreviveram, sendo resgatados quase 70 dias depois. Ali, com muita dor pela perda de seres queridos no acidente, também houve atitudes de liderança e companheirismo.
Que grande coincidência para estes dois factos que comoveram ao mundo… O avião caiu um 13 de outubro de 1972 e os mineiros foram resgatados um 13 de outubro de 2010.
Para os rotários, que dentro de nosso estatuto temos o companheirismo como uma ferramenta para cumprir o objectivo de servir e que apregoamos a liderança como um caminho para obter objectivos, porque não festejar em 13 de outubro o DIA DA LIDERANÇA E DO COMPANHEIRISMO.
Esta ideia foi transmitida ao meu clube (RC do Santiago del Estero) e recebeu o seu beneplácito. O meu desejo é que seja compartilhada POR TODOS OS ROTÁRIOS que assim o sintam… que a apresentem em seus clubes e que estes se dirijam ao Secretário Geral do RI solicitando-lhe que o pedido chegue à mãos do Conselho Director.
Parafraseando Albert Einstein: “Dar o exemplo não é a principal maneira de influir sobre os outros, é a única maneira.”
PDG Carlos Cheein (94/95 Lema Rotario : SÊ UM AMIGO)
RC do Santiago do Estuário Argentina – D 4835
Todas as aulas, desde ano 2002, estão em www.aprendamosrotary.org.ar
Tradução para português por
Adelino de Lima Martins
RC da Maia
DR 1970
Este acontecimento teve dois cenários completamente distintos para o seu final feliz. Um vivido no mesmo túnel onde ficaram presos os mineiros e outro exterior, tratando de procurar solução para o problema suscitado. Ambos foram muito importantes.
Os acontecimentos exteriores mostraram como, com consciência, engenho, audácia, se podem empregar a tecnologia, os recursos humanos, os tratamentos psicológicos de contenção, montar hospitais de campanha… tudo realmente admirável e perfeitamente coordenado.
Os rotários do mundo, segundo a sua classificação, puderam valorizar o serviço através da ocupação. A alguns terá chamado a atenção as previsões oculares tomadas para preservar a vista dos mineiros, a outros a máquina de perfurar e o entubamento para que se desloque a cápsula FENIX… enfim, mil oportunidades de ver e observar um salvamento planejado e levado a cabo com êxito.
Mas o que realmente creio no que fomos impactados TODOS OS ROTÁRIOS, em forma conjunta, é o que supomos que ocorreu dentro do próprio recinto onde passaram 70 dias “cativos” os mineiros. Muitos detalhes não transcenderam e possivelmente, num pacto de silêncio, nunca os saberemos.
O destacável para a nossa forma de vida, para a nossa filosofia ROTÁRIA, são dois factos imateriais de muitíssimo valor para o grupo e de exemplo para o mundo:
1.- A forte liderança de alguns mineiros que souberam ser eficientes e capazes de dar muito em proveito de todos. Souberam “chegar” a cada um dos “cativos”. Até um deles, seguindo indicações do corpo médico que os receberia quando foram resgatados, actuou como paramédico para determinar as doenças de seus companheiros. E até no momento da subida quiseram demonstrar que a “aventura de resgate” era possível e foram os primeiros a subir à superfície, para criar confiança entre os seus pares.
2.- O companheirismo e amizade que nasceu ali. Sabiam que trabalhavam juntos, mas nem todos se conheciam. O futuro deles era comum. Actuaram quase como actuamos os rotários, fomentando o companheirismo entre os membros.
Um cabal exemplo da liderança e companheirismo, dentro do marco no qual viveram 70 dias, representa-o o último mineiro em sair, que era o chefe da mina quando produzia.
O acontecimento é muito semelhante ao que em 1972 viveram os rugbistas uruguaios quando o seu avião se perdeu nos Andes e alguns sobreviveram, sendo resgatados quase 70 dias depois. Ali, com muita dor pela perda de seres queridos no acidente, também houve atitudes de liderança e companheirismo.
Que grande coincidência para estes dois factos que comoveram ao mundo… O avião caiu um 13 de outubro de 1972 e os mineiros foram resgatados um 13 de outubro de 2010.
Para os rotários, que dentro de nosso estatuto temos o companheirismo como uma ferramenta para cumprir o objectivo de servir e que apregoamos a liderança como um caminho para obter objectivos, porque não festejar em 13 de outubro o DIA DA LIDERANÇA E DO COMPANHEIRISMO.
Esta ideia foi transmitida ao meu clube (RC do Santiago del Estero) e recebeu o seu beneplácito. O meu desejo é que seja compartilhada POR TODOS OS ROTÁRIOS que assim o sintam… que a apresentem em seus clubes e que estes se dirijam ao Secretário Geral do RI solicitando-lhe que o pedido chegue à mãos do Conselho Director.
Parafraseando Albert Einstein: “Dar o exemplo não é a principal maneira de influir sobre os outros, é a única maneira.”
PDG Carlos Cheein (94/95 Lema Rotario : SÊ UM AMIGO)
RC do Santiago do Estuário Argentina – D 4835
Todas as aulas, desde ano 2002, estão em www.aprendamosrotary.org.ar
Tradução para português por
Adelino de Lima Martins
RC da Maia
DR 1970
fonte: site RCNiteroi-Icarai
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